Evento acessibilidade Web
O evento, que aconteceu sexta-feira dia 15 de setembro, foi uma iniciativa da Digital Acesso e tinha como objetivo avaliar os projetos que se iniciaram há quatro anos com o vídeo “Acessibilidade Web: Custo ou Benefício?”.
Esse ciclo de palestras começou com Horácio Soares, que é consultor, professor e palestrante, além de especialista em acessibilidade, design, usabilidade e Web Standards.
Ele deu dicas para colocar imagens e objetos com descrição, não usar menu dropdown, não usar captcha (que é imagem que não tem como ser lida) e não fazer sites em flash.
Também falou do decreto lei 6949 que tornou lei a convenção da ONU do direito das pessoas com deficiência. Isso significa que empresas podem ser processadas por falta de acessibilidade nos sites.
Logo depois começou palestra com Lêda Spelta sobre acessibilidade em documentos não html. A Lêda é psicóloga e analista de sistemas, especialista em acessibilidade e tecnologias assistivas.
Ela sugeriu que, quando for colocar um link para download, melhor que seja assim: Baixe aqui o manual do produto X (formato doc, 2,5mb).
Como dica para o word, por exemplo, não devemos fazer texto dividido em colunas, não colocar imagem flutuante (por cima de texto) e usar fonte Arial que é melhor para baixa visão. E sempre lembrando que DOC é mais acessível que PDF.
Por último falou o MAQ (Marco Antonio de Queiroz), do site Bengala Legal, mostrando que um site pode ser acessível e bonito também (quebrando o mito de site acessível ter de ser feio). O CMS mais indicado da noite foi o Drupal, mesmo MAQ tendo bastante experiência com WordPress, o painel de administração deste não é tão acessível.
Ele também deu uma dica bacana para os cegos que gostariam de acessar o twitter: Qwitter (que é um programa mais acessível para usar o twitter).
A frase da noite foi “ACESSÁVEL NÃO É ACESSÍVEL”. E isso deve ser lembrado sempre na hora da criação de um site, pois o custo da acessibilidade é o mesmo da qualidade 🙂
Abraço a todos e bom fim-de-semana,
Claudia Sardinha