Eu Fui! Rio Game Show (ou Hot Zone de luxo?)
Neste fim-de-semana (sábado e domingo) que passou aconteceu, no Rio de Janeiro, o evento Rio Game Show (RGS).
Fui apenas no domingo, graças ao convite que ganhei do @LeoCabral, através de promoção feita pela Leadership no Twitter.
Lá chegando, percebi que, além de patrocinadora, a Seven (curso de computação gráfica) basicamente organizava e populava o ambiente, que estava cheio de alunos seus.
Confesso que espera muiiito mais desse evento. A parte que falava “A história dos videogames”, nada mais era que a reunião de alguns consoles antigos, sem ao menos dizer quais eram e a época de criação/existência.
Também havia uma demosntração de um “game” do X-Box chamado Game Massage.
E o mais incrível era uma das demonstradoras…rs. Ainda bem que só tinham alunos da Seven no evento, e não da Uniban…rs.
O evento todo podia ser visto em 5 minutos e não tinha nada realmente de tão interessante. Nem mesmo a demonstração do óculos 3D da NVidia.
Dentre os poucos stands existentes (nada que você não encontrasse no Avenida Central ou numa banca mais próxima), um me chamou atenção: o da Icon Games, do José Lucio. Ele cria e comercializa os próprios games. Criou o jogo “Detetive Carioca” que recebeu o apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e será instalado nas escolas do ensino público e centros culturais.
Numa avaliação geral, o evento mais parecia um Hot Zone (área de fliperama do Barrashopping) com palestras 😛
Aliás, só fiquei no evento o dia todo porque haviam 3 palestras que me interessavam.
A primeira que fui era do Bruno Feijo, professor associado do departamento de informática da PUC-RJ.
Bastante interessante, ele falou sobre a indústria de games no Brasil e mostrou vídeos interessantes.
Depois foi a vez da palestra mais esperada no dia, com Richard Cameron, presidente da NVidia no Brasil.
Ele falou de Power Games (jogos com DirectX 11, PhysX, SLI e 3D Vision), mostrou como tirar melhor proveito das placas de vídeo GeForce e como seria um computador ideal para games.
Além disso, deu altas dicas de programinhas para edição de vídeo e foto (como o MOvie Review, Loiloscope, vReveal e DVD upscaling). Todos podem ser encontrados na versão de demonstração no site deles www.nzone.com
Por fim, assiti a palestra de Renato Siqueira, editor da revista Nintendo World. Ele falou sobre o mercado editorial de games, mas não falou nada que me convencesse a comprar uma revista do gênero, ao invés de buscar na internet 😛
Em todas as palestras o som falhava o tempo todo, cortando a fala dos palestrantes e não havia ninguém responsável para desligar as luzes qdo se fazia necessário.
Como evento de games, o RGS deixou muito a desejar. Tanto em termos de entretenimento quanto estrutura.
Mas é bom saber que existem empresas interessadas em investir.
E que venham eventos! 🙂
Abs,
Claudia Sardinha
Olá, Cláudia, como vai?
Eu também fui no evento, nos dois dias, o primeiro estava mais agitado, mais cheio, o segundo teve palestras melhores…
Sobre a quantidade de camisas da Seven no evento, não é bem assim que todos eram alunos, é muito porque eles vendiam os ingressos nas escolas, e tinha uma promoção que aquela camisa ficava barato, muita gente levou então…
Eu concordo que sempre se pode melhorar, mas o evento foi satisfatório para mim. Não cheguei a reparar que talvez fosse preciso uma explicação melhor dos consoles expostos ali, estava mais preocupado em realmente jogar aquelas raridades! É uma coleção realmente singular e valiosa…
O Game Massage de game só tem o nome mesmo, é um aplicativo de xbox bem diferente isso sim, e de sucesso. Aliás, as meninas demonstrando o aplicativo só aumentaram esse sucesso 😉 Mas falando sério, é normal em qualquer evento ter essas beldades rs Mas ok, viva a igualdade, deveria ter uns meninos bonitos por ali caso as visitantes quissessem…
Agora, dependendo do objetivo do visitante ali, ele poderia até andar por todo o espaço em 5 minutos, poderia dar a volta inteira em menos tempo correndo, mas se ele foi pelas palestras, estas duraram o dia inteiro, e se ele foi pra jogar, jogar mesmo hardcore um monte de coisas que tinha lá, só se fossem 5 minutos por jogo e ainda assim seria pouco…
E ninguém iria ali para comprar nada mesmo, as coisas estavam caras e poderiam ser encontradas em outros lugares mesmo, o valor do evento só ficava em conta se se considerasse o quanto se gastaria numa lan ou num fliperama o dia todo jogando. Como na comparação que você fez com o HotZone.
Ah, não poderia deixar de dar meus parabéns ao José “slotman” Lúcio e ao Detetive Carioca!
Sobre as palestras, eu curti, algumas melhores que outras, claro, mas a do Renato foi boa, a demonstração dele da dificuldade das revistas de conseguirem a informação em primeira mão me leva à se eu puder comprar a revista sim. Revistas e sites se complementam na minha opinião.
Houve uma imensa melhora na qualidade das palestras em relação ao primeiro evento, as ligeiras falhas de bateria nos microfones eram sanadas pela troca dos mesmos, e a luz acessa não atrapalhava tanto assim, o projetor era luminoso. Espero que as próximas continuem nessa linha de qualidade.
Você também curtiu o controle de Atari versão Itu, né 😉
Bem, o que importa é que já é o segundo evento esse ano, existem planos já para o próximo e gente interessada em investir, agora temos que fazer nossa parte de gamers e comparecer!
Até o próximo evento (RGS ou seja qual for, lá estarei !-)
Oi Claudia, acho que evento de games de verdade, só o WCG (World Championship of Games) mesmo, que acontece em varios lugares do mundo. É a copa do mundo dos games onde os gamemaníacos se degladian para serem os melhores do mundo. Nesse tipo de evento sim vemos novidades fantasticas nesse mundo de games, além de lançamentos, muitos outros games por lançar. Sobre o RGS, de repente vale a iniciativa né, aqui em Fortaleza por enquanto a gente tem que se contentar com oq acha na internet. Abração.
Uau… que comentário, hein Cleber
Bom, minhas críticas são para ver esse tipo de evento cada vez melhor aqui no Rio, pois sei que temos eventos de games em São Paulo que são no nível dos internacionais.
Mas concordo que, pelo menos, temos algo acontecendo por aqui. Veja o caso do Marcelo. Lá em Fortaleza nem tem esse tipo de evento 🙁
Ah… pois é, curti o super controle de Atari sim..rs.
Engraçado que eu tive a mesma impressão que você (menos das palestras pq não as vi, aliás nem soube aonde estavam acontecendo), mas eu achava que era porque eu tinha ficado apenas 5 minutos no local. Vejo que não, realmente um Hot Zone de “luxo”.
Cláudia, qual é o conteúdo do game Detetive Carioca?
BJ,
Vilma
Oi Vilma,
O jogo Detetive Carioca, pelo que vi, é tipo um “polícia e ladrão”. Vc comanda um policial que investiga crimes e prende os bandidos. Tem um ar bem infantil, mas a idéia é boa e foi totalmente desenvolvido por ele sozinho.
Ah…tá. É que achei que o jogo fosse didático, para auxiliar os alunos no aprendizado de alguma disciplina escolar.
BJ,
Cláudia: obrigado por ajudar na divulgação da Icon Games 🙂
Vilma: o jogo é didático sim! Você passeia por todo o Rio de Janeiro atrás do ladrão, conhecendo fatos da cidade, pontos turísticos, etc. Em pouco tempo, quem jogar aprende muito sobre a cidade do Rio de Janeiro!
Quem quiser, o demo do jogo está no meu site para avaliação: http://www.detetivecarioca.com.br !
Ah…valeu pela informação!
Abs,