Eu fui! Eventos no Rio: Brasil Game Show
Enquanto o dia do InNet não chega, eu fui curtir o fim-de-semana anterior no Brasil Game Show, no Centro de Convenções Sulmérica, Rio de Janeiro.
Ao contrário dos anos anteriores, essa edição do evento (antigo Rio Game Show) foi muito legal.
Assim que você chegava no evento era recepcionado por modelos do tipo “não entendo nada de jogos, mas estou aqui para atrair os marmanjos”.
Tirando o fato de “esquecerem” que não existe só o público masculino, o evento começou bem, com aquela exposição costumeira com os videogames de todas as gerações.
Depois de passar pelo túnel do tempo, você encontrava os 2 maiores stands do evento: Sony e Seven.
Pensou que parava por aí? A Sony veio para arrasar. Além de uma áre só de God of War e televisores 3D, tinha também simmuladores de corrida. A direção parecia real mesmo.
Já a Seven veio mostrar tudo do que é capaz. Com seus cursos de designer gráfico e 3D, desenvolvimento web, produção de vídeo e agora criação de games, contou com demonstrações públicas de muito talento e palestras de profissionais renomados como Rodrigo Cardoso. O espaço ocupado pelo Grupo foi dividido em várias áreas, onde os visitantes puderam acompanhar a etapa final do campeonato nacional de Pump it Up (máquina de simulação de dança) e de Super Street Fighter IV, jogar em simuladores e se divertir no maior autorama do Brasil, com dois loopings de dois metros de altura cada.
No stand da Seven também tinha uma novidade – o Kinect, acessório do XBOX que não necessita de controle para jogar. O game obedece todos os seus movimentos. Foi desenvolvido por um brasileiro enquanto o projeto recebia o nome de Natal Project (Projeto Natal).
Andando um pouco mais adiante, na parte posterior do evento, encontrávamos os stands da Blizzard, Warner, NC Games, Konami, Boa Compra e outros repletos de jogos e lançamentos.
O evento contou com a presença de especialistas nacionais e internacionais como Hector Sanchez, um dos produtores de arte do sangrento Mortal Kombat e o cartunista Maurício de Sousa, que revelou, durante coletiva de imprensa no stand do Grupo Seven novidades em 3D para personagens da Turma do Penadinho.
Também estava lá Cristian Ribeiro, sócio do Boa Compra (loja de jogos online) juntamente com Eduardo Lins, que falaram sobre os desafios de negócios para jogos online e mostraram o futuro das compras web – o SMS.
Em outra palestra, Andréas Stock, consultor com passagens por empresas como Activision e Intel, discursou sobre velha economia versus nova economia. Sua palestra foi toda em inglês, sem tradução e os participantes tiveram que se virar para formular as perguntas.
Andreas comentou que no Brasil tem muito mais pessoas com computador em casa do que consoles de videogames, fazendo assim o mercado de jogos online ser mais promissor do que para videogames. E segundo pesquisa, acreditem, as pessoas no Brasil usam mais a Internet para jogar online do que para download de filmes e músicas. Será? rs
Todas as palestras que assisti, onde falavam sobre o mercado brasileiros de games, a aposta era uma só – a Internet.
E como nem tudo são negócios, teve muito espaço para curtir as novidades e brincar de ser o personagem favorito.
O Brasil Game Show é um evento que cresce a cada ano e, na próxima edição contará com 5 dias de evento. Para quem gosta de games é um prato cheio 🙂
Para quem é do Rio, amanhã é dia do InNet. Espero vocês lá.
Abraços,
Claudia Sardinha