Bicicletas do Itaú: prós e contras

O projeto de compartilhamento de bicicletas já é uma realidade em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Rio Branco entre outras. Ele é uma parceria do banco Itaú com outras empresas Como a Serttel, Mobilicidade e a bicicletas Samba.

Com uma taxa de R$10,00 (dez reais) por mês, pago via cartão de crédito, a pessoa tem direito a 30 dias de uso gratuito das bikes, podendo realizar quantas viagens não tarifadas quiser desde que não ultrapasse os 60 minutos em cada uma deles e respeite o intervalo de pelo menos 15 minutos entre uma e outra viagem. Caso a pessoa não queira pagar mensalmente, pode usar o passe diário que custa R$5,00 (cinco reais) e vale por 24h.

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Seria uma ótima solução de meio de transporte de pequeno percurso para facilitar o deslocamento das pessoas nos centros urbanos, se não fossem os tantos problemas que existem na utilização desse serviço.

O serviço funciona através de um aplicativo instalado no smartphone onde você insere o número da estação de onde quer pegar a bicicleta e qual a bike (também por número) que deseja destravar. Cada estação comporta até 12 bicicletas e você deve conferir pelo app se tem bike disponível ou não. Você pode usar por apenas 60 minutos e, após devolver, aguardar 15 minutos para poder usar novamente. E aí começam as complicações.

Eu estou experimentando o serviço neste mês de janeiro e 90% das vezes que usei, tive problemas com a bike que peguei ou com a estação.

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Alguns dos problemas que acontecem com frequência são:
– totens com defeito que não liberam as bikes
– encaixe torto e/ou frouxo que dificulta na hora de recolocar a bike no totem


– aplicativo com problema
– bicicletas com problemas mecânicos
– bicicletas com corrente frouxa ou solta (nº2 na figura abaixo)

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Essa eu até devolvi porque a corrente soltou e eu não tinha como colocar de volta no lugar

– bicicletas com guidon frouxo (nº1 na figura acima)
– bicicletas com câmbio desregulado
– bicicletas com banco solto, que literamente fica sambando embaixo do nosso traseiro.
– bicicletas com pneu(s) vazio ou furado

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Dica? Verifique a bike sempre que for utilizar o serviço

– bicicletas sem cestinhas
– falta de bicicletas nas estações
– sistema que não registra a devolução da bike
– dificuldade de falar com a central de atendimento

No site do Mobilicidade até fala que, no caso de após, retirar a bicicleta a pessoa verificar que a mesma está com problemas, basta devolvê-la no prazo de 5 minutos a estação e a viagem será cancelada, podendo retirar outra em seguida. No entanto, isso não acontece exatamente. No dia que eu pedi pra liberar a bicicleta e a mesma permaneceu presa no totem, no aplicativo constava que eu estava usando. Logo, não é tão simples assim.

Também li no site deles que, em caso de se detectar defeito na bicicleta, devemos comunicar imediatamente ao Central de Atendimento ao Usuário pelo número 4003-6054, para que seja acionada a assistência técnica. Porém, falar com esse número é uma questão de paciência e sorte.

Depois de usar por meia dúzia de vezes, mesmo sendo um tipo de serviço barato, concluí que não vale a pena. Perde-se muito tempo com os percausos que ele causa e isso já me fez chegar atrasada num compromisso (eu não uso a bike para passeio, mas sim como transporte alternativo).

Mas, Claudia, vejo tanta gente usando! Não deve ser tão ruim assim, né?

Bom, eu vejo muita gente indo em pé em ônibus sem ar-condicionado, atupetado de gente por R$3,80 ao invés de esperar mais um pouco e pegar o mesmo serviço com um pouco mais de qualidade (as versões com ar-condicionado). Então, posso dizer que o povo brasileiro está acostumado a aceitar ter qualquer porcaria como serviço e “tá bom”. E para aqueles que ainda estão na dúvida, seguem alguns links que pesquisei na internet sobre o serviço.

http://www.reclameaqui.com.br/16101656/rio-bike-webtex-equipamentos-t-e-ltda/bike-rio-pessimos-equipamentos-pessimo-servico-vergonha/
http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2015/06/15/internas_economia,658145/abusos-no-aluguel-das-bikes.shtml
http://macmagazine.com.br/2014/08/05/appreendedor-seguranca-um-assunto-que-deve-ser-levado-a-serio/?utm_source=website&utm_campaign=wordtwit&utm_medium=web

Boa pedalada 😉

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