A evolução dos figurinos da Mulher Maravilha ao longo dos anos
Em homenagem ao dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e enquanto esperamos o lançamento do filme Mulher Maravilha 1984, olhamos pro passado para ver como a aparência da Mulher Maravilha evoluiu desde sua primeira aparição nos quadrinhos nos anos 40 até seu mais recente redesenho na HQs modernas. Uma evolução que acompanhou de perto o posicionamento feminino na sociedade como um todo, refletido nas roupas da super-heroína.
A Original (1941)
O primeiro design dos co-criadores William Moulton Marston e Harry G. Peter continha a maior parte do que se tornaria os elementos de assinatura da Mulher Maravilha: o esquema de cores vermelho, azul e dourado; as pulseiras; a tiara. Mas ela também usava uma saia esvoaçante a princípio, e seu emblema no peito era uma águia americana (apropriada para um personagem criado às vésperas da guerra).
Fique Menor! (1942)
Não demorou muito para que a heroína, anteriormente conhecida como Diana Prince, abandonasse sua saia cheios de estrelas para usar shorts (vestimenta muito mais prática para combater o crime) – já começa a aparecer o uniforme que se tornariam mais tarde.
Feliz Cinta (1949)
Nos anos após a morte de Marston, a Mulher Maravilha ganhou novos calçados, substituindo suas botas por sandálias de cordão de gladiador, adequadas às suas raízes na mitologia grega. Enquanto isso, seus shorts ficaram mais curtos, entrando no território das hot-pants (espécie de short “agarrado” ou sexy).
Entrando na Moda (1968)
Os anos 60 foram um período de grandes mudanças, e até a Mulher Maravilha não estava imune: ela trocou suas roupas e superpoderes por um visual moderno e habilidades em artes marciais, muitas vezes vestindo vestidos curtos e macacões (jumpsuits) enquanto lutava contra o crime com estilo groovy.
Prince (1972/73)
Ela voltou ao seu visual clássico com a ajuda da ícone feminista Gloria Steinem, que colocou a Mulher Maravilha – vestida com seu icônico conjunto vermelho, branco e azul – na capa da primeira edição da revista Ms. Magazine.
Carta Perfeita (1982)
Sob a liderança de Jenette Kahn, a primeira editora feminina da DC Comics, a águia dourada foi substituída pelas iniciais WW, dando a ela um icônico emblema no peito, assim como seus colegas Batman e Superman tinham.
Maior é melhor (1987)
Após a mudança de jogo na DC com a série Crise nas Infinitas Terras, o escritor e artista George Pérez (que ilustrou Crisis) redesenhou a Mulher Maravilha com o co-plotador Greg Potter. Seus cabelos ficaram mais encaracolados, seus saltos se tornaram planos e as pulseiras ainda mais arrojadas (que utilidade teria uma cultura amazônica isolada para os saltos?)
Amor Duro (1994/95)
Como muitos outros super-heróis, seu visual ficou extremo nos anos 90. Depois de perder seu título de Mulher Maravilha para uma amazona rival Artemis, Diana abandonou seu conjunto habitual para um de couro preto e azul (e sim, esses seriam shorts de motociclista).
Voltar ao Básico (2006)
Vinte anos após Crise nas Infinitas Terras, a DC reiniciou novamente com Infinite Crisis. Diana abraçou seu visual clássico e também voltou a dividir o tempo com seu alter ego de Diana Prince pela primeira vez em muitos anos.
Chute nas Calças (2010)
O redesenho mais radical foi cortesia do atual co-editor da DC Jim Lee. A calça e a jaqueta refletiam a história de origem retrabalhada da Mulher Maravilha, enquanto seus novos braceletes deixavam uma marca em forma de W nos inimigos.
Uma Breve História (2011)
Essa foi a versão mais breve da Mulher Maravilha, uma nova paleta de cores vermelho e preto e acessórios de prata, em vez de ouro, incluindo uma cobiçada gargantilha com WW.
Uma Lenda Renascida (2016)
A iniciativa do renascimento da DC foi oportuna para a Mulher Maravilha, dando a ela um design mais guerreiro, assim como Gal Gadot estava prestes a usar sua própria armadura nas adaptações de filmes da personagem, há muito esperada.