Aplicativo Skeelo traz seleção para entrar de cabeça no mundo geek em 25 de maio
O famoso Dia da Toalha, também conhecido como Dia do Orgulho Nerd, é comemorado no dia 25 de maio. A celebração, que começou em homenagem ao autor de O Guia do Mochileiro das Galáxias, Douglas Adams, em 2001, agora é conhecida como uma data de celebração e visibilidade daqueles que respiram cultura geek.
A data tem como objetivo pegar esta palavra, ‘nerd’, e retirar dela o contexto negativo que carregou por muito tempo, permitindo que a comunidade demonstre seus interesses sem o medo do julgamento e com orgulho.
Como disse o famoso autor John Green: “Quando as pessoas chamam alguém de nerd, estão dizendo principalmente ‘você gosta de coisas’, o que não é um bom insulto de modo algum. Tipo, você é entusiasmado demais sobre o milagre da consciência humana.”
O sucesso e fama que o conteúdo geek tem conquistado nos últimos anos, principalmente no cinema, também abriu diversidade para esta comunidade numa velocidade surpreendente, que inclui homens ou mulheres de diferentes faixas etárias e monetárias, de orientações sexuais variadas, assim como raças, etnias e credos. Além disto, a disposição dos criadores deste conteúdo de se tornarem cada vez mais inclusivas a um público antes sem representatividade, contribui para que mais fãs participem da comemoração.
Voltando ao começo de tudo, aos livros nos quais muitas das obras de ficção científica são baseadas, algumas chegando até a indicações do Oscar, o aplicativo Skeelo recomenda 7 títulos disponíveis na plataforma, dignos do Dia da Toalha:
Duna, de Frank Herbert
Disponível em audiobook, narrado por Regis Salvarani e Yael Pecarovich, ‘Duna’ é uma estonteante mistura de aventura e misticismo, ecologia e política, este romance ganhador dos prêmios Hugo, Nebula e do Oscar, por meio de sua adaptação ao cinema, deu início a uma das mais épicas histórias de toda a ficção científica. Duna é um triunfo da imaginação, que influencia a literatura para sempre. Essa edição inédita, com introdução de Neil Gaiman, apresenta ao leitor o universo fantástico criado por Herbert.
Viagem ao centro da Terra, de Júlio Verne
A obra mais famosa de um dos pais da ficção científica, conta como após a descoberta de um criptograma que revela a entrada para o núcleo da Terra, o professor de Mineralogia e geógrafo Otto Lidenbrock, acompanhado do sobrinho Axel e do caçador Hans, entram na cratera de um vulcão e partem para uma jornada rumo ao desconhecido.
2001: Uma Odisseia no Espaço, de Arthur C. Clarke
Berço de uma das cenas mais icônicas do cinema, que rendeu ao diretor Stanley Kubrick um Oscar, um Hugo e três BAFTAS, a clássica obra de Clarke conta sobre a descoberta de um monólito soterrado na Lua, que deixa os cientistas perplexos. Para investigar esse mistério, a Terra envia ao espaço uma equipe altamente treinada e HAL 9000, uma inteligência artificial responsável pelo funcionamento da nave e pela segurança dos tripulantes. Porém, o surgimento de pequenas falhas levanta a suspeita de que há algo errado com a missão.
Frankenstein, de Mary Shelley
Considerada a primeira obra de ficção científica da história, assim como a primeira obra do gênero criada por uma mulher, ‘Frankenstein’ faz sucesso arrebatador desde 1818, e é uma das grandes fontes responsáveis pelo gênero do terror gótico. A história, que conta o êxito do cientista Victor Frankenstein em recriar o milagre da vida, suscita entre seus leitores uma questão que reside no imaginário da humanidade desde suas origens: quão humano pode ser um monstro e quão monstro pode ser um humano?
Planeta dos macacos, de Pierre Boulle
Responsável pela primeira saga de ficção científica do cinema, o clássico de Boulle mostra uma tripulação de cientistas que desbrava o espaço e descobre uma terrível verdade: no mundo em que pousaram, os seres humanos não passam de bestas selvagens a serviço da espécie dominante: os macacos. Desde as primeiras páginas até o desfecho surpreendente – ainda mais impactante do que a famosa cena que encerra o filme de 1968 –, “O planeta dos macacos” é um romance de tirar o fôlego, com boa dose de inquietação e sarcasmo.
A guerra dos mundos, de H. G. Wells
Publicada originalmente em 1897 no periódico britânico Pearson’s Magazine, é considerada por especialistas a obra fundamental da ficção científica. Wells, com uma premissa bem à frente de seu tempo, conta a invasão do nosso planeta por alienígenas detentores de uma tecnologia muito superior, que estão dispostos a conquistar a Terra e nos escravizar, iniciando uma guerra sem precedentes entre marcianos e terráqueos. Um amontoado de máquinas trípedes – comandadas por marcianos – passou a marchar sobre os arredores de Londres, exterminando humanos através de raios de calor e liberação de substâncias venenosas. O livro serviu como base para múltiplas adaptações para teatro, rádio, televisão e cinema e, apesar de ter sido uma das primeiras obras do autor enquanto romancista, já deixa evidente seu talento singular.
O Melhor de H.P. Lovecraft, H. P. Lovecraft
Referência para os apaixonados pelo gênero do horror e mistério, Lovecraft influenciou uma geração inteira de escritores, cineastas, músicos e diversos artistas. Suas histórias são de fazer arrepiar e transbordam o lado mais sombrio e brilhante da literatura, numa combinação de horror cósmico e ficção científica. A coletânea de luxo trazida aos leitores pela Editora Excelsior, traz em edição inédita os cinco principais contos do mestre do horror do século XX: “O chamado de Cthulhu”, “A sombra em Innsmouth”, “Dagon”, “A cor vinda do espaço” e “Cão de caça”.
Para conferir esses e outros títulos acesse o Skeelo pelo site https://skeelo.app/. O aplicativo está disponível nas plataformas iOS e Android, além de permitir completa interação com os sistemas Apple Watch, CarPlay e Android Auto.
Publicitária e analista de TI. Fundadora do Minha Vida Geek. Já criou conteúdo para portais como Tech Tudo e Olhar Digital. Atuante no evento boardgamer SeJoga. Não consegue passar um dia sem assistir um seriado, ama jogar videogame e é viciada em Resident Evil (e nunca diga que é jogo de zumbi). Adora ler livros de fantasia nas longas viagens de ônibus pelos trânsitos do Rio de Janeiro.